28 de junho de 2010
7 de Março de 2009
(...) E perdi-te a ti, perdi o meu amor-próprio. Ensinaste-me muita coisa, a olhar para o mundo de maneira diferente, a dar e receber, a colocar limites, a ter um sorriso de orelha a orelha quando tinha verdadeiros motivos para isso (…) e por isso, foi-me tão complicado voltar á vida normal sem ti, porque tudo o que me ensinaste era metade meu e metade teu, e de um dia para o outro foi como se tivesses dito: agora, luta sozinha, faz-te á vida mas sem mim. E eu, que não lido nada bem com mudanças não me safei, não caminhei sozinha para mais tarde me orgulhar e dizer: para além de tudo, ensinaste-me a ser mulher, a lutar e vencer. Não, eu fiquei parada, sem reacção, esperando uma explicação sem ta pedir, e tu nunca ma vieste dar. Enquanto andas de um lado para o outro eu parei. E nisto eu gostava de ser como os homens, ou amam ou não amam, ou querem ou não querem, e eu gostava de poder sair de repente disto e ir para um porto seguro viver uma nova vida, para toda a vida. Contigo ou sem ti a vida segue em frente, e eu estou á deriva, até te pedia para me afogares ou me puxares conforme assim entendesses, mas prefiro ser eu a ver como a maré continua e ver se com o tempo há terra á vista, e se Deus quiser vou voltar ao ponto de partida, porque eu quero voltar p’ra ilha!
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