24 de setembro de 2011

De quem já nos foi tudo

"Eu sei que vais votar na S, toma um beijinho. E agora na outra bochecha, senão ela fica triste."

Melancólica escrevo(-te). Despida de mentiras, de falsidades. Tenho saudades tuas. E a ouvir a música que uma vez me "dedicaste" chorei sem lágrimas. Porque também há esse chorar, e tive-o muitas vezes no que toca a ti, sabes? Provavelmente não sabes... Escrevo(-te) essencialmente para mim e para dar respostas a mim mesma. Respostas de ti... Tenho saudades de ti e de como me fazias viver. Da maneira viva como me fazias viver. Ao contrário de andar com o queixo obliquamente em direção ao chão, sorria. Sorria quando sorrias, o mesmo que dizer todo o dia, quase todos os dias. Era talvez uma ilusão o que sentia por ti, mas foi das melhores ilusões que já tive, como daqueles sonhos dos quais não queremos acordar. talvez não o sejas, mas sei que um dia vais ser o homem perfeito. Amas, lutas, cozinhas, inteligência e cultura não te faltam, et alli.
Sinto um amor tão estranho por ti. Vago, desfocado, pequeno, tímido, desvanecido, não-correspondido e presente. Basicamente isto. E não sei se já te apercebeste, mas tenho muitas saudades de ti. De quem conheci de ti.

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