8 de outubro de 2010

My Peter Pan, take me to Neverland




E assim, subtilmente, como se andasses em bicos de pés, calçado com meias de lã num chão de madeira, sem eu dar conta de nada, saiste do recanto do meu coração. Recanto esse onde eu te havia encaixado perfeitamente de maneira a que nunca mais conseguisses de lá sair. Claro que, como continuas com os atributos que me fizeram fall in love por ti, já era de adivinhar que isto acontecesse.
Mas agora meu amor, vais ter de esperar que o outro saia da frente para eu te puder falar, escutar e observar com todo o tempo do mundo. Como se não houvesse amanhã. Como se fosses o the one and only na minha vida. Porque talvez sejas, ou talvez não. Esse nome já te foi atribuído outrora, mesmo sem saberes. Mas como este tempo que toma conta de nós (este tempo em especial só meu e teu) já vem desde o Natal do ano passado, quero ver se vou conseguir pedir que venhas dentro de um embrulho de um metro e oitenta. Com um laçarote em cima. Apesar de ser difícil ficares mais fofo do que já és.


With Love,
Daisy

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