31 de outubro de 2010

«I love you, is that alright?»

Foi demasiado rápido para que aquilo que eu sentisse por ti se fosse embora, como por magia. Não há magia no amor. Não há truques para se mudar o que se sente. E quando tu me dizes "nunca se sabe o que aconteceria se tudo fosse diferente (pensa nesta frase) :)" queres que pense o quê? Queres que te diga o quê Dani?
Mesmo que não dissesses para pensar, eu pensava, como já ando a pensar desde sexta de manhã. Mas quando tu próprio reforças a ideia e me dizes para pensar, é porque há alguma coisa para pensar. Porque tu és tu. E não dizes nada sem querer. Não dizes a brincar, nem pegas comigo.
O problema é que eu não posso pensar... E vê lá, disseste isto quando antes estive a desabafar contigo sobre o João!
Não posso pensar, está decidido. Tenho um namorado que me ama, que me trata imensamente bem, que me dá tudo, diz tudo e faz tudo para me ver feliz. O problema é eu retribuir, é eu sentir cá dentro que o amo o suficiente para fazer isso por ele. Digo aqui, só aqui, que tenho medo de acordar um dia e não sentir nada. Nada de nada. E viver com isto no coração não é viver. Não para mim. Que estou habituada a dar tudo por tudo, a gostar sem pôr um fim ao sentimento... Daniel Daniel. Quando é que os teus olhos me vão deixar de visitar os sonhos (e as aulas)? Quando é que, ao me mandares um beijo na aula, eu não vou pensar por trás disso? Quando? Quando. Quando...

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